A cadela foi adotada inicialmente para ajudar Shauna Darcy a lidar com ansiedade, depressão e agorafobia.
Ruby é a cadela que Shauna Darcy adotou para ajudá-la a lidar com doenças que lhe pareciam impossíveis de serem superadas: ansiedade, depressão e agorafobia o que resultou na salvação de sua vida, literalmente.
A moça contou ao jornal italiano, La Stampa que o cão agia de forma inteligente:
“Enquanto ela estava a ser treinada, reparei que começou a identificar alterações na minha frequência cardíaca e que agia de forma engraçada para me chamar a atenção, dando-me a pata ou subindo para cima de mim”.
Darcy achou o comportamento do cão curioso e resolveu ir ao médico ver se tudo estava certo com ela. Depois de muitos exames ela descobriu que sofria de uma doença cardíaca rara: Síndrome de Ehlers-Danlos, do tipo IV.
Depois disso, a cadela passou a monitorar a frequência cardíaca da da mulher e a transportar medicação emergencial. Também acalma-a durante os períodos de tensão e os de ataques de pânico, que acontecem com certa frequência.
Shauna disse ainda que quando ela desmaia, a cachorra vai para cima dela e lambe seu rosto até que acorde. A cachorra sabe bem a diferença de estar dormindo e estar desmaiada.
Uma semana atrás, a cadela alertou Shauna, que apesar de se sentir bem, resolveu confiar no instinto canino e chamou uma ambulância.
Apenas mais tarde, já no hospital ela descobriu que no momento em que a cadela alertou, ela estava em fibrilhação auricular o que significa dizer que seus batimentos cardíacos estavam perigosamente irregulares. Quando a ambulância e os paramédicos chegou a moça já estava quase desacordada.
Uma vez no hospital, a cadela recusou-se a sair do lado da moça e resolveram deixá-la por lá.
Shauna afirma categoricamente que, sem a ajuda da cadelinha, ela não estaria viva.
Síndrome de Ehlers-Danlos Tipo IV – EDS
A Síndrome de Ehlers-Danlos Tipo IV, também conhecida com EDS IV é uma desordem genética. As pessoas afetados pela condição têm a tendência de romper artérias uterinas, as intestinais e outras de grande porte, também podem ter perfurações gastrointestinais, ruptura de órgãos; ou seja. é uma doença rara, mas grave!
Fonte: https://foinoticia.net/ , sicnoticias.pt