Após confirmação da morte cerebral de Gugu Liberato na noite de sexta-feira, 23 de novembro de 2019, a família do apresentador autorizou a doação de total órgãos em comunicado oficial.
Por meio da doação, o hospital Orlando Health Medical Center estima que ao menos 50 pacientes serão beneficiados.
“Atendendo a uma vontade dele, a família autorizou a doação de todos os órgãos. Gugu sempre refletiu sobre os verdadeiros valores da vida e o quão frágil ela se revela. Sua partida nos deixa sem chão, mas reforça nossa certeza de que ele viveu plenamente. Fica a saudade, ficam as lembranças – que são muitas – e a certeza que Deus recebe agora um filho querido, e o céu ganha uma estrela que emana luz e paz”, comunicou a assessoria de imprensa do apresentador.
Gugu Liberato caiu de uma altura de cerca de quatro metros, quando fazia um reparo no ar condicionado, causando uma lesão na cabeça com sangramento intracraniano.
Como ser doador de órgãos?
Segundo o Ministério da Saúde, é necessário seguir alguns passos para tornar-se um doador de órgãos. O primeiro deles é conversar com sua família sobre sua decisão e deixar claro que eles devem autorizar a doação. Aqui no Brasil, ela só é feita após autorização dos familiares.
Caso a autorização do doador esteja devidamente registrada, também há chances de ser aceita, caso haja decisão judicial. Portante, orienta-se que a pessoa que deseja ser doador de órgãos e tecidos comunique sua vontade à família.
Existem dois tipos de doador:
Doador vivo: pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial.
Doador falecido: são pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).
Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Fonte: https://catracalivre.com.br/